No amor e no crime: casal chefe do tráfico de drogas no Pará é preso no RJ

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Da Redação
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Belém (PA) – O casal Rian Mateus Melo e Mara Braga foram presos nesta quinta-feira (14) no Morro do Adeus, no Rio de Janeiro, onde aperfeiçoavam suas práticas para o crime com bandidos do Complexo do Alemão.

As prisões foram realizadas através de um trabalho conjunto da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) do Rio e da Polícia Civil do Pará.

No momento da prisão, Mateus resistiu e tentou fugir. Ele deve responder pelos crimes de tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, uso de documento falso e resistência.

Com a dupla foram apreendidos:

duas pistolas Glock,

dois carregadores,

23 munições calibre 9mm,

53 munições calibre 40,

grande quantidade de drogas

e documentos falsos.

Chefe do tráfico em Cametá

Mara Braga dos Santos, conhecida como “Anabele”, já era procurada por homicídio, roubo, tráfico de drogas.

De acordo com as investigações, ela é a chefe do Comando Vermelho na cidade de Cametá e estava morando no Rio de Janeiro para aperfeiçoar as práticas criminosas.

Mara Braga possui mandado de prisão decretado pela Justiça paraense por mandar executar três pessoas entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.

A Polícia informou que a motivação do crime seria em razão da disputa pelo domínio do tráfico de drogas em Cametá.

Procurado por envolvimento na morte de guarda

Rian Mateus Melo, conhecido como “playboy” e “Rato Branco”, já era procurado pela Polícia do Pará pelo assassinato do guarda municipal, Alkizamor Corrêa de Oliveira, e tentativa de assassinato da esposa do servidor público.

O crime no dia 23 de março de 2021, no bairro da Guanabara, em Ananindeua, cidade da região metropolitana de Belém.

Conforme as investigações, o guarda municipal estava em frente à própria residência e foi abordado por dois suspeitos. Eles executaram a vítima e também atiraram na esposa, mas ela sobreviveu aos ferimentos, enquanto Alkizamor morreu no local.

O crime teria sido motivado pela vítima ser agente público e recebeu “decreto de morte” da facção criminosa.

Segundo apuração da Polícia do Pará, dez pessoas estavam envolvidas no assassinato do guarda. Em setembro de 2021, três suspeitos foram localizados, e os demais foram considerados foragidos, incluindo Rian Melo.

Na hierarquia da facção criminosa, Rian possui a função de conselheiro rotativo 94 (responsável por vários municípios paraenses).

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