Crime ambiental: Polícia prende cinco pessoas em ocupações irregulares de Parintins

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A Polícia Militar prendeu cinco pessoas esta semana suspeitas de desmatamento e queimadas em ocupações irregulares em Parintins. Os suspeitos foram encaminhados à Delegacia de Polícia, onde permaneciam detidos até a manhã desta quarta-feira (19).

A denúncia foi feita pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente de Parintins. No local, foram identificadas várias árvores derrubadas e focos de queimadas espalhados pela área.

De acordo com a 3ª Delegacia Interativa de Polícia de Parintins (3ª DIP), os suspeitos são:

– Aldenor Araújo, 48 anos;

– Jocinaldo dos Santos, 18 anos;

– João Goes de Souza, 44 anos;

– Raul Augusto Nunes, 18 anos.

– Ricardo Pinheiro Junior, 20 anos;

Durante a ação, a polícia apreendeu equipamentos utilizados para o desmatamento, como facões, serrotes, machados e picaretas.

Impunidade

Segundo a Polícia Civil, o grupo responderá por invasão de propriedade privada, crimes ambientais e organização criminosa.

Na manhã desta quarta-feira, os suspeitos foram levados ao hospital da cidade para a realização de exames de corpo de delito. Eles ainda passarão por audiência de custódia, onde será decidido se responderão aos crimes em liberdade ou em regime de prisão.

Na semana passada, outro grupo, composto por quatro pessoas, também foi preso pela Polícia Militar, suspeito de envolvimento com ocupações irregulares e crimes ambientais. Os suspeitos permaneceram detidos por um dia e foram liberados pela Justiça após audiência de custódia.

Combate às ocupações irregulares

Nos últimos dias, o Tribunal de Justiça do Amazonas emitiu uma nota técnica cobrando que a Prefeitura de Parintins, juntamente com órgãos de controle, segurança e ambientais, tome medidas para combater os danos ambientais decorrentes do avanço das ocupações irregulares no município.

Entre as medidas solicitadas, o documento pede a abertura de investigações sobre os crimes ambientais e a suspensão de novas titulações de terras até que a situação seja regularizada.

Fonte: midiacabocla.com.br

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