Kapi: Lideranças Sateré-Mawé discutem proteção territorial e direitos indígenas

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Com o tema “Luta e Conquista Sateré-Mawé”, a Associação dos KAPI e das Lideranças Tradicionais do Povo Sateré-Mawé do Rio Andirá reuniu membros e demais indígenas na III Assembleia Geral, na aldeia de Ponta Alegre no Rio Andirá. O ponto central do evento foi a realização da oficina sobre Proteção Territorial e Vigilância da Terra Indígena, direitos indígenas para as organizações indígenas, lideranças indígenas e agentes indígenas de seguranças ambientais.

A oficina faz parte do Projeto Nang: Formação de Lideranças e Agentes Indígenas de Seguranças Ambientais do Povo Sateré-Mawé da Terra Indígena Andirá-Marau/AM, que tem objetivo de oferecer cursos de capacitação, formação e seminários em defesa dos direitos do Povo Sateré-Mawé. Projeto que foi aprovado, em 16 de outubro 2024, no Edital Dabucury, na Categoria URUCUM: Gestão Territorial e Ambiental na Amazônia Indígena, realizada pela CESE, COIAB, com o apoio do Fundo Amazônia (FAM/BNDES).

“O projeto de gestão territorial e ambiental, dentro desse projeto existe uma oficina que fala como a gente gerir o território, proteger o território, junto, envolvendo as comunidades”, explica Josias Sateré (Josias Ferreira de Souza), presidente da Associação KAPI Sateré-Mawé.

A assembleia contou com a participação de mais de 80 pessoas, dentre eles, pajés, profissionais da área da saúde, puxadores de osso, artesões, parteiras, comunitários, mulheres indígenas, associações indígenas, seguranças e agentes indígenas ambientais, alunos, professores, lideranças indígenas, pesquisadores e ativistas sociais da causa indígena, como o Instituto Cultural Ajuri (INCA).

“A Kapi completa cinco anos de existência de forma jurídica, então, a gente está trabalhando todos os dias para sempre levar a melhoria, buscar o bem viver para o nosso povo Sateré-Mawé”, informa Josias Sateré.

Associação dos KAPI e das Lideranças Tradicionais do Povo Sateré-Mawé do Rio Andirá – KAPI, é uma organização não governamental, que surgiu no dia 16 de fevereiro de 2020, pela necessidade de buscar apoio junto a esfera pública e privada de forma organizada, bem como tomar decisões enquanto lideranças KAPI do povo Sateré Mawé.

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