No interior de Parintins, a situação da merenda da Escola Estadual localizada no Caburi se tornou alarmante. Recentemente, alunos da rede estadual de ensino apresentaram sérios problemas de saúde, incluindo episódios de vômito e diarreia, após consumirem os alimentos oferecidos no educandário. Este caso levanta questões sobre a qualidade da alimentação escolar e a responsabilidade do Governo do Amazonas em promover um ambiente seguro e saudável para os estudantes.
Um pai de aluno, que preferiu não se identificar, expressou seu desespero diante da situação: “O que está acontecendo com a merenda do estado? Minhas filhas passaram muito mal com vômito e diarreia”, desabafou. Esse testemunho reflete a crescente preocupação entre os pais e responsáveis, que esperam que seus filhos recebam uma alimentação adequada durante o período escolar.
Além dos relatos de mal-estar, informações indicam que as merendas oferecidas aos alunos são majoritariamente enlatadas, levantando sérias questões sobre a qualidade dos produtos. A utilização de alimentos enlatados como principal componente da merenda compromete não apenas o valor nutricional das refeições, mas também expõe os estudantes a riscos à saúde quando esses produtos estão em más condições.
A escola enfrenta uma situação crítica, com apenas uma merendeira voluntária responsável pela preparação das refeições. Embora o gestor da escola tenha conseguido essa ajuda temporária, as condições ainda são insatisfatórias. “Fazer feijão na segunda-feira para servir na terça não tá certo”, comenta um responsável. Relatos sobre feijão azedo e requentado têm se tornado frequentes, resultando em alunos buscando atendimento na Unidade de Básica de Saúde UBS) devido ao mal-estar.
Essa situação é ainda mais preocupante em um contexto onde a merenda escolar deveria ser uma prioridade para garantir uma alimentação saudável e nutritiva aos alunos. O programa de alimentação escolar é fundamental para o desenvolvimento das crianças e adolescentes, especialmente em regiões onde o acesso a alimentos frescos é limitado.
Diante disso, o espaço segue aberto para quaisquer esclarecimentos. A saúde e bem-estar das crianças devem ser uma prioridade inegociável.