Professor de Parintins-Am apresenta pesquisa em evento nacional de educação científica

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O professor Mestre e Doutorando, Mateus de Souza Duarte, de Parintins- AM, da Escola Brandão de Amorim, apresentou a pesquisa “Os cadernos que falam: aprendizagem de matemática em uma escola pública de Parintins” na Universidade Federal do Pará – UFPA, na Cidade de Belém do Pará durante o XV Encontro Nacional de Pesquisas em Educação em Ciências, ENPEC, no início deste mês.

O evento científico recebeu membros da comunidade da Associação Brasileira de Pesquisas em Educação em Ciências – ABRAPEC. O evento contou com professores e pesquisadores de diversas universidades brasileiras e estrangeiras, para debater sobre o tema “Vidas em confluências na partilha de saberes”.

Profissionais de diversas formações discutiram sobre pesquisas nas mais diversas áreas da educação e do ensino. Professores da educação básica e da educação superior, da formação inicial e continuada, alunos da graduação, dos cursos de mestrados e doutorados partilharam suas experiências, saberes e também agonias e sentimentos sobre o rumo da educação e da pesquisa no Brasil, como por exemplo alunos do curso de doutorado em Ensino, da Rede Nordeste de Ensino – Reneon.

A Pesquisa

Mateus Duarte apresentou a pesquisa desenvolvida em conjunto com a professora Mestre Lindalva Sâmela (Seduc-AM) e com a professora Doutora Alice Alexandre Pagan, orientadora de doutorado do professor, da Universidade Federal do Mato Grosso- UFMT e professora do Curso de Doutorado em Ensino- Renoen, ligado à Universidade Federal de Sergipe- UFS.

A pesquisa apresentada e defendido no XV ENPEC tem como objetivo analisar os cadernos de matemática de três crianças, uma com Transtorno do Espectro Autista (TEA), nível de apoio um, verbal, e duas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na rede municipal do Município de Parintins-Am, com foco nas atividades de matemática na sala de aula comum, observando a escrita das letras, números e resolução de cálculos básicos.

“O ENPEC é um momento de partilha e costura de conhecimento, onde eu pude escutar muitos debates sobre pesquisas finalizadas e em andamento de todo o Brasil. Tive também o privilégio de mediar uma sala de apresentações e debates de pesquisas já concluídas. Fazer pesquisa na Amazônia é elementar para que possamos propor soluções para os problemas que surgem em nosso meio. Na educação não é diferente”, diz o professor.

A pesquisa defendida buscou compreender a aprendizagem de três crianças na Educação Especial e, para os pesquisadores, isso é um grande avanço, visto que a Educação Inclusiva e seus desafios foram trazidos à luz das discussões em um evento nacional sobre educação e ensino.

Fonte: Parintins Press (www.parintinspress.om.br)

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